quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ensino Religioso: Região das Missões; (A cultura e a religiosidade indígena, patrimônio mundial.)

A formação da atual Região das Missões deve ser analisada desde a ocupação das etnias Guarani, Kaingang e Charrua nesse território. É necessário conhecermos aspectos da cultura da principal etnia que ocupava as áreas do planalto às margens dos rios Ijuí e Uruguai, quando da chegada dos Europeus: os Guarani.
"As primeiras aldeias da tradição tupi guarani no Rio Grande do Sul estão ao longo do rio Uruguai, no nordeste do estado. Estima-se que as mais antigas remontam ao tempo do nascimento de Cristo ou um pouco depois". Quando analisamos o processo migratório guarani, além da busca por melhores terras para aplicação de suas horticultura de subsistência, cabe-nos analisar um ponto particular da cultura desse povo, que se expressa na crença da busca de uma Terra-sem-Mal, ou Ivy-Marae, na língua guarani. Na atualidade, muitos estudiosos acreditam que essa crença guarani, que se expressa na procura de um paraíso na terra "(...) onde os alimentos fluíam com permanente fartura e não havia necessidade de de trabalhar para plantar e colher", além de caracterizar ideologicamente o nomadismo dessa população, possa ter influenciado em igual, ou maior proporção, essa dispersão populacional ocorrida há mais de 2.000 anos.
Os Guarani, destacaram-se pela elevada complexidade de sua organização religiosa, familiar, artística e tecnológica. O nível cultural dos Guarani se destaca, "por aspectos que deixaram benefícios a humanidade". Entre os conhecimentos mais importantes estão à língua, que se difundiu e se mesclou às línguas latinas da América do Sul, e também, as práticas agrícolas como o cultivo da mandioca, do tabaco, da erva mate, do milho entre outros, além da descoberta das propriedades medicinais de várias plantas nativas.
Para conhecer melhor a sociedade Guarani pré-colonial, precisamos levar em conta a religiosidade,  suas crenças e rituais. Nesse sentido podemos destacar uma religião com fundamentos politeístas, com a crença em várias divindades protetoras, mas com a sobreposição de um Deus superior, criador de todas as coisas. Acreditavam ainda na imortalidade da alma, e que esta após a morte alcançaria a felicidade em um mundo sobrenatural. O cacique poderia exercer o papel de curandeiro e guia religioso, porém essa função na maioria da aldeias era exercida pelos pajés, líderes religiosos chamados por eles de Karaí, que orientavam os indivíduos nas doenças e males, buscando soluções no canto das aves, chupando os locais doloridos e extraindo deles objetos simbolizadores do mal.
Provavelmente também estavam ligados à perpetuação dos mitos, nos quais se vinculavam as verdades fundamentais do seu modo de ser e de viver.
Entre os rituais Guarani se destaca as doenças e o consumo de bebidas fermentadas com intuito de invocar espíritos de antepassados, rituais de sepultamento, onde o morto era colocado dentro de um grande vasilhame cerâmico em posição fetal coberto por um vasilhame menor onde acreditavam que a alma ficava depositada, até os rituais antropofágicos elaborados, considerados pelos padres como atos de extrema crueldade, e que na concepção guarani não eram nada mais do que momentos de festa em que exaltavam a bravura dos guerreiros, além do costume da poligamia.
Os Guarani apresentavam o perfil psicossocial necessário para a vida em uma redução, conforme o projeto jesuítico. Eram, horticultores, viviam em comunidades e tinham espírito solidário e grande interesse pelas artes. Enfim, o guarani tinha muitas qualidades naturais favoráveis ao cristianismo.
A conquista e a colonização dos espanhóis na América estavam embasadas na evangelização e civilização. A atuação dos jesuítas na América do Sul, mais precisamente na Província do Paraguai, que compreendia regiões do Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia, foi, durante os primeiros contatos repelida pelos indígenas, como exemplo disto temos na morte, na atual região missioneira gaúcha, dos padres missionários João de Castilhos, Roque Gonzáles de Santa Cruz e Afonso Rodriguez. (Os mártires de Caaró).
O começo dos chamados Sete Povos das Missões, ocorreu nas duas últimas décadas do século XVII. A fundação da colônia do Santíssimo Sacramento no rio da Prata, em 1680, e os interesses comerciais de portugueses e espanhóis, contribuiu para que jesuítas e guaranis se organizassem, fundando próximo ao rio Uruguai a redução de São Francisco de Borja em 1682, iniciando outra fase missioneira, que durou até 1768, sob a orientação da Campanha de Jesus. Com a fundação da redução de Santo Ângelo Custódio, em 1707, elevaram-se a trinta o número de Povos Guaranis  e a sete o número de Reduções Jesuíticas no atual território brasileiro.
Os Sete Povos das Missões, mundialmente conhecidos e reconhecidos com patrimônio histórico e artístico da humanidade, devido ao grande nível de desenvolvimento atingido por estes povos, organizados em reduções através do trabalho dos jesuítas, tiveram início com a fundação da redução de São Francisco de Borja, seguidos de São Nicolau, São Luís Gonzaga, São Miguel Arcanjo, São Lourenço, São João Batista e por último Santo Ângelo Custódio.
A fundação de missões jesuíticas nas zonas intermediárias entre os territórios coloniais espanhol e português possuía o sentido de guarnecimento das fronteiras. O fator principal que ocasionou a decadência dos Sete Povos foi sua localização em uma zona de conflito.
Na arte, os guaranis incluíram em imagens e esculturas características e feições próprias: por isso  criou-se a denominação de arte barroco-missioneira para esse estilo desenvolvido nas reduções. Muitos exemplares dessas obras resistiram ao tempo e ainda se conservam até os dias atuais. Canto, música, dança e melodrama eram as principais diversões do povo aos domingos e nas e grandes festividades religiosas.
Os indígenas atribuíram uma enorme importância à religião católica e suas práticas, que inicialmente era um fator externo, mas com o tempo e as horas destinadas aos cultos, missas sermões e catequese, na visão dos padres, cederam às pregações e tornaram-se fiéis devotos do catolicismo, embora nunca deixassem por completo sua cultura ancestral.




(Samara Göttems Donatti.)





































Roteiro para Rosário do Sul


Rosário do sul RS
saida de três de maio as 5h da manha
chegada em rosario do sul as 13h da tarde procura algum lugar para o almoço:
chegada no hotel 14h da tarde
16h praia das areias brancas
17h serra do cavera
18h monumento da batalha do passo do rosario
19h monumento á nossa senhora de fatima
20h vamos jantar
21h voltamos ao hotel
No outro dia
8h vamos tomar cafe da manha
9h rosarion golf club
10h ponte general abreu
11h estancia santa rosa
12h almoço
13:30h seguimos para são gabriel
Valor do Ônibus: R$ 61,00 por aluno
Valor da Hospedagem: R$ 53,00 por aluno

Roteiro e valor


 o novo roteiro com saída de Três de Maio Itaqui, Uruguaiana, ponte com Argentina, Quarai divisa seca com Artigas Uruguai, Santana do Livramento divisa seca com Rivera Uruguai,  podem
 Fazer compras, Don Pedrito, Bagé, Caçapava do Sul, Santa Maria e Três de Maio; Valor do ônibus R$ 4.000,00 só combinar os pontos turístico.

Pontos Turisticos de São Gabriel


SÃO GABRIEL
   PONTOS TURISTICO!
Arcanjo Gabriel
As charqueadas em são Gabriel
Batalhão de engenharia e combate
Museu João Pedro Nunes

Química


Trabalho de Química

Região Carbonífera do Pampa Gaucho



 Os depósitos de carvão mineral do Brasil distribuem-se em 8 grandes jazidas das quais 7 são no Rio Grande do Sul,especificamente na região dos Pampas em Candiota (a maior),ou seja cerca de 80% dos recursos localizam-se no Rio Grande do Sul.

 Desde agosto de 2011 a Região Carbonifera conta com o apoio do município de Candiota e do estado de Santa Catarina para que o governo estabeleça definitivamente uma política de inclusão do carvão na matriz,caso isso não ocorra haverá o possível fechamento das usinas na região.

 Cerca de 300 pessoas participam de manifestações em prol da extração do  carvão mineral,sendo essas pessoas vereadores,prefeitos da região e da cidade de Candiota além de deputados estaduais e federais.

Carvão mineral



  O carvão é um combustível fóssil não renovável,ou seja,será extinto na natureza.Seu uso é muito comum para geração de energia nas usinas termelétricas, em industrias siderúrgicas, para produção de aço,e nas industrias químicas ,para fabricar benzina,amoníaco,gás combustível,óleo,anilina,etc...

  Quanto a origem do carvão mineral,sua formação se deu por meio da soterração de florestas a milhões de anos,o tempo e as condições climáticas ajudaram na formação do carvão mineral(pouco oxigênio,pressão da terra,altas temperaturas).





Termelétrica de Candiota



  A história do complexo termelétrico de Candiota se inicia em 1950 com pesquisas sobre o aproveitamento do carvão mineral para geração de energia elétrica.Assim a primeira usina desse complexo dói a Candiota 1 inaugurada em 1961.

  Atualmente a terceira etapa da termelétrica de Candiota produz 350MW de energia elétrica,suprindo a cerca de 15% das necessidades do estado.

 Candiota é possui a maior jazida de carvão mineral do Brasil,com38%dos recursos totais conhecidos.

 Sendo lavrada pela(CRM) a céu aberto numa mina mecanizada com capacidade duas vezes 106t de carvão ROM por ano,é possível instalar 30.000MW operando por 30 anos.

Queima do Carvão Mineral



 A queima desse combustivel fóssil tem lançado grande quantidade de monóxido de carbono e enxofre na atmosfera.

 Prejudica os ecossistemas ex: chuva acida mata plantas,animais e vai corroendo monumentos históricos(estatuas).

Turma:113

Prof: Elio winck
Aluno:Rodrigo Beier marx

Biologia


 Trabalho Biologia

Ecossistema do Pampa



 Por causa do fogo e pastoreio,não há predomínio de vegetação arbustiva no Pampa gaucho,a vegetação apresenta uniformidade como um tapete ralo de ervas com predominância de gramíneas.

 O clima do Pampa é subtropical frio e a temperatura média anual é de 10°c,as quatro estações apresentam-se bem definidas.

 O bioma do Pampa apresenta 11 espécies de mamíferos raros como ratos d’água,cervídeos e lobos,assim como 22 espécies de aves também raras. É um dos ecossistemas mais ricos em relação a biodiversidade de espécies.

As espécies mais ameaçadas de extinção são:a onça-pintada,a jaguatirica,o mono carvoeiro,o macaco prego,o guariba,mico-leão-dourado,vários sagüis,a preguiça-de-coleira,o caxinguelê e o tamanduá.

Entre as aves:o jacu,o macuco,a jacutinga, o tié-sangue,a araponga,o sanhaço,beija-flores,tucanos,saíras e guramos.

Impacto Ambiental

Devido a ocupação territorial do Pampa,a exploração indiscriminada de madeira pela colonização no planalto das Araucárias,favoreceu a expansão gradativa da agricultura.

A agricultura agropecuária de corte e a industrialização trouxeram vários problemas ambientais como:

*A degradação;

*A contaminação dos solos

*A contaminação e o assoreamento dos aqüíferos(devido ao manejo inadequado das culturas);

*Desertificação em áreas cujo subtrato é o arenito
Turma:113
Prof:Ana ribeiro
 aluno: Jean P. Piccini

quarta-feira, 13 de junho de 2012

História do Pampa Gaúcho

História do Pampa Gaúcho

Breve história do surgimento das divisas gaúchas e do Pampa

A região do Pampa tem sua origem, no que diz respeito às suas fronteiras geográficas entre Brasil e Uruguai, nos conflitos do território gaúcho entre portugueses e espanhóis, ocorridos no século XVIII.
O atual território gaúcho tinha suas terras pertencentes à Espanha, de acordo com o Tratado de Tordesilhas (assinado entre Portugal e Espanha em 1494).
Os portugueses, que foram atraídos pela grande quantidade de rebanhos de gado formados na região, demonstraram seu interesse pelas terras gaúchas, dando origem aos conflitos entre Portugal e Espanha.
Com o objetivo de enfrentar os espanhóis e dominar a região, os portgueses construíram um forte militar em Colonia del Sacramento, no atual Uruguay, a cerca de 50 km de Buenos Aires, que possuía domínio espanhol.
A Fortaleza do Sacramento, conforme foi batizada, e que deu origem à Colonia Del Sacramento, teve sua fundação em 1680 por D. Manuel Lobo, servindo como ponto militar, comercial e de consolidação da presença portuguesa no local.
Ocorreram diversos ataques à povoação, por parte dos espanhóis, que sentiram-se ameaçados, o que fez com que os portugueses reforçassem a defesa da região. A distância da Colonia Del Sacramento em relação a outros povoados era grande, o que dificultava a vinda de reforços militares.
A fundação de Laguna, em Santa Catarina, por parte do paulista Domingos de Brito Peixoto, foi fundamental para resolução do problema e facilitar a comunicação militar com a região.
Os portugueses fundaram, então, uma fortaleza-presídio para a garantia da posse das terras entre Laguna e Colonia Del Sacramento: era a fundação de Rio Grande, em 1737. O fundador desse forte, que ganhou o nome de Jesus-Maria-José e foi instalado junto ao canal do Rio Grande, foi o Brigadeiro José da Silva Pais.
O constante contrabando e a disputa das terras entre Portugal e Espanha deu origem, em 1750, ao Tratado de Madrid: nele, Portugal ficava com os Sete Povos da Missões e a Colonia Del Sacramento era entregue à Espanha.
Mesmo com as tentativas de paz na região, a Guerra Guaranítica confrontou os índios missioneiros com a tropas portuguesas e espanholas; a causa desse fato foi que o Tratado de Madri ordenava, além da posse das Missões pelos portugueses, a retirada dos indígenas missioneiros do local.
A Guerra Guaranítica teve um líder indígena de destaque: Sepé Tiaraju. Os missioneiros acabaram derrotados no combate de Coiboaté. Naquela época, a criação de gado estava bastante desenvolvida na região do Pampa. A criação de gado foi iniciada pelos índios charruas, que habitavam a região de fronteira com o Uruguay.
O Tratado de Santo Ildefonso (1777) tentou amenizar a situação de animosidade entre Portugal e Espanha. Segundo esse acordo, os Sete Povos das Missões passariam a ter posse espanhola.
A disputa das Missões entre Espanhóis e Portugueses continuou, pelo fato de a região estar bastante desenvolvida e economicamente atraente no período das charqueadas.
Definitivamente, em 1801, através do Tratado de Badajós, os portugueses conquistaram os Sete Povos das Missões, derrubando o domínio espanhol em nossas terras.
Em 1807, o RS foi elevado à Capitania-Geral. Era o início do Estado.
A Revolução Farroupilha (entre 1835 e 1845) fez com que a Região do Pampa exercesse importante papel no conflito. Piratini e Caçapava do Sul foram as primeiras Capitais Farroupilhas.
Após o conflito, na segunda metade do século XIX, a pecuária e as charqueadas ocasionaram o melhor momento econômico da região. Muitos municípios se desenolveram.
Porém, a partir da segunda metade do século XX, as crises econômicas provocaram sérios problemas na economia da região, o que ocasionou desemprego, dificuldades socioeconômicas e migrações para outras áreas do Estado.
Uma nova esperança para o Pampa, porém, nasce junto com o novo século XXI: projetos de desenvolvimento econômico e sustentável para o Bioma e os Municípios já estão começando a tomar forma, fazendo com que nossa região comece a retomar o crescimento da economia e manter a sua importância histórica, cultural e estratégica. Justamente pelo fato de que nossa marca registrada tão conhecida no País, a figura do gaúcho, seus costumes, cultura e culinária, é originada do nosso forte e imponente Pampa Gaúcho.


[Anelise Bourscheidt de Andrade (Capitã)]

segunda-feira, 11 de junho de 2012

REAÇÕES QUÍMICAS ENCONTREDAS NO PAMPA

REGIÃO CARBONÍFERA

  1. CARVÃO MINERAL: o carvão mineral é um combustivel de origem fóssil (formado apartir da fossilização de materias orgânicas) é encontrado em jasidas localizadas no subsolo terrestre e extraido pelo sistema de mineração. Ele é composto por carbono, eugênio, hidrogênio, enxofre e cinzas
  2. TERMO ELÉTRICA DE CANDIOTA: a história do complexo termoelétrico de candiota se inicia com as primeiras pesquisas sobre o aproveitamento do carvão mineral para geração de energia elétrica. A primeira usina foi candiota I inaugurada em 1961. Destacam-se, no conjunto da usina, a torre de resfriamento, uma estrutura em caso de concreto que tem a finalidade de resfriar a água utilizada para trocar calor no condensador e a chaminé de exaustão, que possibilita ampla dispersão dos gases resultantes da queima de carvão, diminuindo a agressão ao meio ambiente.
  3. QUEIMA DO CARVÃO MINERAL E POLUIÇAO. POLUENTE E CONSEQUÊNCIAS:
  4.  

terça-feira, 29 de maio de 2012


Boa noite !
Bom na 1º tarefa via blog a nossa equipe não pontuou poise nem um dos integrantes da equipe sabiam da tarefa.Mas agora estamos mais atentos as tarefas via blog e foi dada a 2ª tarefa via blog.

2ª Tarefa Via Blog: Região de Três de Maio
O RS possui onze Regiões Turísticas, nós estamos estudando oito; faltam três, OK.
Tarefa:
A) Identifique a região turística a qual pertence o nosso município - nome e imagem do mapa (5 pontos).

Nosso município de Três de Maio pertence a região turística das Missões,fazendo parte da Rota do Rio Uruguai.
Rota do Rio Uruguai.

(Mapa do estado do Rio Grande do Sul e em amarelo escuro marcado a cidade de Três de Maio).


(Mapa das Regiões Turísticas do Rio Grande do Sul).


(Mapa do estado do Rio Grande do sul marcado em laranja a região turística das Missões e em azul a região turística da Rota do Rio Uruguai).

Fontes:*http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&biw=800&bih=495&gbv=2&tbm=isch&tbnid=AhpHY0SgUpdSTM:&imgrefurl=http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/resumo/pop_impressao_mun.php%3Fmalha%3Dsim%26nomemunicipio%3DTr%25EAs%2Bde%2BMaio%26KeepThis%3Dtrue%26TB_iframe%3Dtrue%26height%3D400%26width%3D600&docid=zqK4PzRwYI0jYM&imgurl=http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/resumo/images/mapas_municipios/com_malha/420.gif&w=427&h=359&ei=REzFT83cEeL66QH3xPC0DA&zoom=1&iact=hc&vpx=124&vpy=161&dur=99&hovh=206&hovw=245&tx=155&ty=175&sig=108538183923417370449&page=2&tbnh=148&tbnw=176&start=7&ndsp=9&ved=1t:429,r:3,s:7,i:95
*http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&biw=800&bih=495&tbm=isch&tbnid=RyPuulEZqnpT-M:&imgrefurl=http://www.turismo.rs.gov.br/portal/index.php%3Fq%3Ddestino%26cod%3D4%26opt&docid=RDY4mIxtPNfNFM&imgurl=http://www.turismo.rs.gov.br/portal/imagens/mapa_rs.gif&w=305&h=247&ei=FUfFT6SRNYTS6gGp_4iyCg&zoom=1&iact=hc&vpx=111&vpy=185&dur=886&hovh=197&hovw=244&tx=142&ty=114&sig=108538183923417370449&page=1&tbnh=141&tbnw=174&start=0&ndsp=6&ved=1t:429,r:3,s:0,i:76
*http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&biw=800&bih=495&tbm=isch&tbnid=-wkrdLjagpTrMM:&imgrefurl=http://avemissoes.blogspot.com/p/regiao-das-missoes.html&docid=xBKlv4L10REzSM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMQANOTJ9qGcLOpK-5y_ner_UN4zYjAGTspTCYRJMPJJA43b13aPtLnjmSIpUYYdIT2dCRnjqKY5bWms6CgoAJMC1vQaZ_JnrZjF-mpmDrdvJGbs0Mmz7J1Lxj8LQhKM8kx5rgC3WXgOQ/s1600/Regi%252525C3%252525A3o%252Bdas%252BMiss%252525C3%252525B5es.PNG&w=830&h=593&ei=lUjFT5uWK9S36QHeufSrCg&zoom=1&iact=hc&vpx=103&vpy=120&dur=401&hovh=190&hovw=266&tx=170&ty=108&sig=108538183923417370449&page=5&tbnh=136&tbnw=191&start=33&ndsp=9&ved=1t:429,r:6,s:33,i:164


B) Relacione alguns pontos turísticos ou culturais do nosso município, podem ser somente escrito (então vale 10 pontos) ou com imagem descritiva (15 pontos). Atenção - escolher uma das duas formas.
Alguns pontos turísticos e culturais de Três de Maio.
CTG TROPEIROS DO BURICÁ


Fonte:http://www.google.com.br/imgres?start=80&hl=pt-BR&sa=G&gbv=2&biw=800&bih=495&tbm=isch&tbnid=-UBRZlSS3UUg8M:&imgrefurl=http://ctgtropeirosdoburica.blogspot.com/&docid=B73DGllNINC8OM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhblJjrZC9lu87hjzBCk31eClfYL4jqVIh6cOwweXvDzca2luZZamfrbYkRWdQHFwThgJJTtNhj0x1clqUbPnDTOe9l52v2YHabQk0xEP2ieyMpRXOvHYoEBt2NJgwGZOM22AFYldS0Ffjs/s250/CTG.jpg&w=250&h=188&ei=q17FT5SAKYeSgwfJ5_jgCQ&zoom=1&iact=hc&vpx=556&vpy=133&dur=85&hovh=150&hovw=200&tx=149&ty=60&sig=108538183923417370449&page=10&tbnh=136&tbnw=181&ndsp=9&ved=1t:429,r:14,s:80,i:196


Fonte:http://www.google.com.br/imgres?start=6&hl=pt-BR&sa=G&gbv=2&biw=800&bih=495&tbm=isch&tbnid=WlWjVvsW1vPV5M:&imgrefurl=http://www.cooperjornal.com.br/noticias/Tradicionalismo/648&docid=JR5OQbN4GGzBSM&imgurl=http://www.cooperjornal.com.br/imagens/noticias/c54db74711f2c265289a27740f290c7a.jpg&w=800&h=600&ei=q17FT5SAKYeSgwfJ5_jgCQ&zoom=1&iact=hc&vpx=500&vpy=4&dur=80&hovh=194&hovw=259&tx=165&ty=85&sig=108538183923417370449&page=2&tbnh=139&tbnw=197&ndsp=9&ved=1t:429,r:11,s:6,i:9
O local possui cancha de bocha e pista de carreira para cavalos. Localiza-se na Av. Santa Rosa, s/n.º, a 02km da sede do município. Está aberto ao público diariamente, das 18h às 24h, e aos finais de semana durante todo o dia. Maiores informações pelo fone: (55) 3535-1324.
Fonte:http://www.ferias.tur.br/informacoes/8252/tres-de-maio-rs.html

MUSEU STELA MARIS SILVEIRA REINEHR

Acervo:Fotografias, agricultura, comércio, indústria.
Atividades:Exposições permanente e temporária.
Endereço:Rua Osvaldo Cruz, 727 - Centro.
Telefones:Fone/Fax (55) 3535-1122
Funcionamento:Segunda a sexta das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30 sábado das 14h às 17h30.
Fonte:http://www.riogrande.com.br/tres_de_maio_museu_historico_municipal_stela_maris_silveira_reinehr-o27440.html

MUNDO MÁGICO DA CRIANÇA


Fonte:http://colegioconcordia.com/index.php/component/content/article/104-1d-ano-o-mundo-magico-da-crianca


Fonte:http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=800&bih=495&tbm=isch&tbnid=GyYXuqT1inwjFM:&imgrefurl=http://www.zulupa.com.br/noticias/variedades/2011/9/2507/prefeitura-de-tres-de-maio-subsidia-mundo-magico-da-crianca-&docid=u_w3Yo44ih-JuM&imgurl=http://www.zulupa.com.br/files/noticias/15b075ec-141a-4320-be11-7dbb89d72c45.jpg&w=605&h=403&ei=C2fFT43kH-m16gHbtum0Bg&zoom=1

O local possui mini-zôo, com parque repleto de fauna e flora, além de atividades culturais. Localiza-se na Rua Horizontina, 205. Aberto diariamente, das 08h às 12h e das 13h30 às 18h. Maiores informações pelo fonr: (55) 3535-1266.
Fonte:http://www.ferias.tur.br/informacoes/8252/tres-de-maio-rs.html

CASCATA DO RIO SANTA ROSA


Fonte:http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&biw=800&bih=495&gbv=2&tbm=isch&tbnid=cHk9m54rz4gdQM:&imgrefurl=http://so-para-menores.blogspot.com/2011/12/santa-rosa.html&docid=1UgWapz6JOt6MM&imgurl=http://2.bp.blogspot.com/-7zYAo3aAu4E/Tvxac3-zvgI/AAAAAAAABa8/ndIOX0IvJu4/s400/Cascata%252Bdo%252BRio%252BSanta%252BRosa.jpg&w=400&h=266&ei=9WjFT5-eCYTq6gGtjYGgBg&zoom=1&iact=hc&vpx=319&vpy=155&dur=215&hovh=183&hovw=275&tx=118&ty=114&sig=108538183923417370449&page=1&tbnh=134&tbnw=191&start=0&ndsp=6&ved=1t:429,r:1,s:0,i:72
Localiza-se na BR 472. Não oferece qualquer infra-estrutura ou serviço. Recebe visitação diariamente, das 08h às 17h.
Fonte:http://www.ferias.tur.br/informacoes/8252/tres-de-maio-rs.html

PRAÇA DA MATRIZ 


Fonte:http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&biw=800&bih=495&tbm=isch&tbnid=SB5vVOExJjDhSM:&imgrefurl=http://www.viewphotos.org/brazil/images.php%3FTres-Lagoa%26id%3D659&docid=WXyExQqmr9p5xM&imgurl=http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/medium/40637365.jpg&w=500&h=375&ei=HHHFT9_MKKXY6gHPjNSjBg&zoom=1&iact=hc&vpx=318&vpy=4&dur=108&hovh=194&hovw=259&tx=173&ty=40&sig=108538183923417370449&page=1&tbnh=135&tbnw=197&start=0&ndsp=6&ved=1t:429,r:1,s:0,i:70

Essa praça fica na Igreja Católica,tem um amplo espaço onde reúne diversas famílias.Crianças,adultos e idosos a frequentam para laser,diversão...

PRAÇA DA BANDEIRA



Fonte:http://www.pmtresdemaio.com.br/Arquivos/Albuns/9/67ba50bc-ec82-4299-86a2-7b046f4434ab.JPG
 

Fonte:http://www.pmtresdemaio.com.br/Arquivos/Albuns/9/3bff35f3-bd04-4ae0-add7-6bd96cac248b.JPG


Fonte:http://www.pmtresdemaio.com.br/Arquivos/Albuns/9/fa32a654-c17a-48f4-91a9-0d07c5a0ef90.JPG


Fonte:http://www.pmtresdemaio.com.br/Arquivos/Albuns/9/527728b7-e9ca-4cac-a187-4647187449e5.JPG

A praça da bandeira foi recentemente inaugurada,estava sendo reformada com a inovação da pista de skate e academia ao ar livre e mudanças em sua aparência.
A praça atrai diversas famílias de todas as idades.Pessoas vão a praça para praticar esportes,fazer exercícios físicos,andar de skate e as crianças se divertirem na pracinha.

PARQUE DE EXPOSIÇÃO



Fonte:http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=800&bih=495&tbm=isch&tbnid=FnDtgBzkkEt2XM:&imgrefurl=http://www.zulupa.com.br/noticias/variedades/2011/10/2788/tres-de-maio-encerra-comemoracoes-da-semana-da-crianca&docid=ZmDYCHmvj4JJRM&itg=1&imgurl=http://www.zulupa.com.br/files/noticias/87aab7ca-4932-4e4c-94d0-8978c0c22a0f.jpg&w=605&h=401&ei=t3bFT8PaH6uN6QH8tM2vBg&zoom=1&iact=hc&vpx=247&vpy=34&dur=1755&hovh=183&hovw=276&tx=179&ty=119&sig=108538183923417370449&page=1&tbnh=116&tbnw=155&start=0&ndsp=8&ved=1t:429,r:1,s:0,i:75




O parque de exposição de Três de Maio acolhe famílias de diversas regiões,com seus eventos como a Expo-feira e a Expo Terneira.Tem um espaço amplo,com diversas paisagens,blocos e suas sedes.

PESQUE-PAGUE HAUPT



Um lugar onde as famílias vão para se divertir,fazer pesca e atividades.Um lugar onde reúne diversas pessoas que vão com o propósito de descanso,laser,diversão,passa tempo.

Possui, além de local para pesca, área para camping e quadras de futebol sete.
Localização: Bela Vista, com acesso pela BR 472.
Funcionamento:Das 07h30 às 24h.


C) Relacione aspectos gerais desta Região Turística(10 pontos).
Região das Missões
A Região das Missões é uma região turística localizada no Noroeste do Rio Grande do Sul. Recebe turistas do Brasil e de diversas partes do mundo, principalmente da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e da Europa. A Região das Missões faz parte do roteiro internacional Iguassu-Misiones (Iguaçu-Missões).
O nome Missões deriva do fato de que nessa região foram edificadas, entre os séculos XVII e XVIII, as reduções jesuíticas dos Guarani, chamadas Missões. No lado brasileiro, foram criadas sete reduções, denominadas de Sete Povos das Missões.

Municípios integrantes
Fazem parte da Região das Missões um total de 46 municípios. As Missões abrangem duas grandes rotas turísticas, que não coincidem com as microrregiões: Rota do Rio Uruguai e Rota Missões. É por isso que, dependendo do contexto, são considerados apenas os municípios da Rota Missões como missioneiros.

Rota Missões

Bossoroca
Caibaté
Cerro Largo
Dezesseis de Novembro
Entre-Ijuís
Eugênio de Castro
Garruchos
Giruá
Guarani das Missões
Mato Queimado
Pirapó
Porto Xavier
Rolador
Roque Gonzales
Salvador das Missões
Santo Ângelo
Santo Antônio das Missões
São Borja
São Luiz Gonzaga
São Miguel das Missões
São Nicolau
São Paulo das Missões
São Pedro do Butiá
Sete de Setembro
Ubiretama
Vitória das Missões

Rota do Rio Uruguai

Monumento em homenagem a Getúlio Vargas, em São Borja.

Alecrim
Alegria
Boa Vista do Buricá
Campina das Missões
Cândido Godói
Doutor Maurício Cardoso
Horizontina
Independência
Nova Candelária
Novo Machado
Porto Lucena
Porto Mauá
Porto Vera Cruz
Santa Rosa
Santo Cristo
São José do Inhacorá
Senador Salgado Filho
Três de Maio
Tucunduva
Tuparendi

Cultura
Pórtico de Cândido Godói, a "Terra dos Gêmeos".

A Região das Missões possui uma rica diversidade cultural graças ao grande número de etnias que se instalaram na região, como os alemães, italianos, poloneses, russos, portugueses, espanhóis, afro-brasileiros, árabes, franceses entre outros. Algumas cidades sofrem maior influência alemã, como Santa Rosa, Santo Cristo e São Pedro do Butiá. Em outras cidades, destaca-se a presença italiana.
Em Guarani das Missões destaca-se a presença dos descendentes poloneses, por isso sendo chamada a Capital Polonesa dos Gaúchos. Em algumas cidades não há uma etnia predominante, por abrigar várias etnias, como em Santo Ângelo.
Os missioneiros, como são conhecidos os habitantes da Região das Missões, possuem grande apreço à cultura gaúcha. Em quase todos os municípios, os tradicionalistas se reúnem nos Centros de Tradições Gaúchas, onde cultivam as tradições e costumes gaúchos.

Atrativos culturais
Catedral Angelopolitana, em Santo Ângelo, é um importante ponto turístico da região

O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO, e o Museu das Missões, em São Miguel das Missões;
Ruínas das reduções de São João Batista, em Entre-Ijuís, e de São Nicolau;
Sobrado dos Silva, em São Nicolau;
Santuário do Caaró, em Caibaté;
Centro Histórico de Santo Ângelo, incluindo a Catedral Angelopolitana, a praça Pinheiro Machado, o Museu Municipal Dr. José Olavo Machado e o prédio da Prefeitura;
Memorial Coluna Prestes, em Santo Ângelo;
Museu Missioneiro, em São Borja.

Atrativos naturais

Árvore Lunar, em Santa Rosa;
Balneário Porto Cristal, em Santo Ângelo;
Cerro do Inhacurutum, em Roque Gonzales;
Lago Azul, em Santo Cristo;
Parque das Fontes, em Entre-Ijuís;
Rio Ijuí e rio Uruguai.

Principais eventos

Espetáculo Som & Luz, em São Miguel das Missões;
Fenamilho Internacional, em Santo Ângelo;
Fenasoja, em Santa Rosa;
Kerbfest Missões, em São Paulo das Missões;
Oktoberfest-Missões, em Cerro Largo;
Polfest, em Guarani das Missões.
Expoutono, em São Borja
Fenaoeste, em São Borja


Tarefa concluída !

[Anelise Bourscheidt de Andrade(Capitã)]



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Campanha

Campanha


O Pampa estende-se por boa parte do Rio Grande do Sul, seguindo pela Argentina e pelo Uruguai, é o único Bioma no Mundo. Em nenhum outro lugar encontramos as espécies de plantas e de animais e tampouco as expressões socioculturais das populações associadas a essa região.

Voltando ao tempo, no resgate da história, a garra e a vontade de viver com o sonho de paz e liberdade do gaúcho fronteiriço encantam e emocionam todos aqueles que chegam à região.

As arquiteturas paisagísticas e urbanas, as antigas estâncias, as charqueadas, os haras e as formidáveis belezas naturais compõem o retrato vivo das diversas fases da história sul-rio-grandense, em meio às criações de gados, ovelhas e cavalos, possibilitando a vivência das lides campeiras, com o sabor do verdadeiro churrasco.

Todos os locais visitados no Pampa Gaúcho são testemunhas vivas da história do povo gaúcho e fizeram parte da vida de importantes heróis, como Bento Gonçalves, Antônio de Souza Netto.

No Turismo Rural, além da observação dos diferentes modos do homem do campo trabalhando a terra e o manejo com o gado nas lidas campeiras, na culinária campeira se deliciarem com os diversos pratos como o espinhaço de ovelha, o carreteiro de charque e o saboroso churrasco. Nos doces, destacam-se a Ambrósia, o Arroz de Leite e a variedade das compotas.

No Ecoturismo, as belas pradarias do bioma pampa - único no mundo- a diversidade da fauna e flora, destacam-se no Cerro do Jarau, a Serra do Caverá, bem como Restinga do Ibirapuitã, as nas Guaritas, com a possibilidade de conviver com a natureza preservada, caminhadas, rappel, escaladas, nos principais refúgios naturais, refúgios esse utilizados pelos que lutaram nas revoluções que foram travadas nessa Região da Campanha, como a Revolução Farroupilha e a Revolução Federalista, de 1893.

E no Turismo cultural, tem-se a riqueza da história sul-rio-grandense, imortalizada nos prédios históricos, nos campos entrecortados por cochilhas e pradarias, onde foi protagonizada a Proclamação da Republica Rio-Grandense e tratado de Paz do Ponche Verde durante a Revolução Farroupilha.
No folclore, a riqueza das manifestações culturais nas danças típicas e nos festivais tradicionalistas, e o artesanato em couro, lã e madeira fazem, da campanha, uma região peculiar.
 
 
Gabriel M. Rossi

 

Pampa

PAMPA


Miriam Prochnow

PAMPA
O TEMPO E O VENTO O vento minuano que moldou a paisagem e o temperamento do homem é apenas um aspecto da riqueza do bioma.


Por onde o olhar se esparrama pelo horizonte, lá está o Pampa. Um imenso mar verde que tem suas beiradas no Rio da Prata e seu fim, se é que o tem, na Patagônia, bem mais ao sul. Ao se depararem com seu gigantismo solitário – onde no dizer do poeta Echeverria ‘nenhum apoio encontra a vista no seu desejo de fixar seu vôo fugaz’, os argentinos chamam-no de deserto. (Voltaire Schelling)

O Pampa ocupa extensas áreas na Argentina, Uruguai e Brasil, aproximadamente 700 mil Km2. Em nosso país está presente no Rio Grande do Sul, nas regiões sul e sudeste do estado, ocupando cerca de dois terços do território, algo em torno de 176 mil km2.
A paisagem do Pampa é bastante conhecida: extensas áreas onde a imensidão das planícies cobertas de gramíneas e varridas pelo vento serviram de cenários para inúmeros filmes, novelas e mini-séries. O filme Intrusa, de Carlos Hugo Christensen, ganhador de quatro Kikitos no 8º festival de Cinema de Gramado, mostrou como vivia o gaúcho no Pampa no século XVIII. As mini-séries O Tempo e o Vento e A Casa das Sete Mulheres, da Rede Globo, mesmo sendo obras de ficção, mostraram um pouco da história do Pampa e muito de sua paisagem.
Presença marcante no cenário pampeano, não se pode deixar de mencionar o vento. Fator vital na configuração da paisagem, o vento minuano, companheiro nos dias de inverno, moldou na só a paisagem como também o temperamento do homem, influenciando seus hábitos.
Essa paisagem bucólica do Pampa está no imaginário popular, no entanto, ela abriga inúmeras outras paisagens e ecossistemas, além das planícies cobertas por campos nativos.

Parque de espinilho

No sudeste do Rio Grande do Sul, e somente nessa região do Brasil, encontra-se uma vegetação espinhosa e seca identificada como parque de espinilho. Dizia Pe. Balduíno Rambo em A filosofia do Rio Grande do Sul: “O aspecto do parque de espinilho, em que domina o algarrobo, é tão estranho que custa considerá-lo como legítima formação brasileira...”; e ainda”...fitogeograficamente, o parque de espinilho do extremo sudoeste representa uma invasão das formações de parques das províncias argentinas de Corrientes e Entre Rios, onde se lhes associa, como terceiro elemento o coco jataí”.
No município de Barra do Quarai, encontra-se o último remanescente significativo desse tipo de vegetação, sendo reconhecido como Parque Estadual do Espinilho, pelo Decreto nº 41.440, de 28 de fevereiro de 2002, com área de 1.617,14 hectares. Duas espécies arbustivas determinam o aspecto curioso deste parque espinhoso e seco: o algarrobo (Prosopis algarobilla) e o nhanduvaí (Acácia farnesiana).

Banhados

Ao contrário do aspecto seco do parque de espinilho, os banhados são presenças comum na paisagem pampeana. No sul do estado, o banhado do Taim, protegido por estação ecológica do mesmo nome, é o mais conhecido. Nos municípios de Itaqui e Maçambará, na fronteira com a Argentina, ocorre o banhado de São Donato, reconhecido como reserva ecológica na década de 1970 e até hoje ainda não efetivado. Estudo realizado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente indicou a ampliação da área para 17.000 hectares visando abranger outros ecossistemas. Sua área atual, de 4.392 hectares, está praticamente cercada pela agricultura, principalmente de arroz.
A grande maioria dos banhados foi drenada para uso agrícola, através do Programa Pró-Várzea do governo federal na década de 1970. Informações não oficiais dizem que os poucos banhados que restam foram protegidos para viabilizar a caça, uma vez que esta prática está legalizada no RS.

Cerros e serras

Com predominância no sudoeste, mas presente em todo o Pampa, encontram-se cerros e serras. Surgem como do nada: pequenos e baixos morros aparecem em uma área totalmente plana, sem pedras evidentes, sem florestas, sem cavidades.
É o caso da Serra do Jarau, no município de Livramento. Ela ergue-se do nada e mesmo de longe é possível visualizar o arenito metamórfico conglutinado. Diz uma lenda que nela habita uma princesa moura que enfeitiça todos os que se atrevem a percorrê-la. O longa metragem Cerro de Jarau, de Beto Souza, tem como cenário essa serra que fica próxima à fronteira do Brasil com o Uruguai.

Ameaças

O Pampa está localizado na também chamada metade do Rio Grande do Sul, sendo considerada a região mais pobre do Estado, apesar dos grandes latifúndios. Para minimizar o problema socioeconômico, os governantes vêm há vários anos criando programas que visam levar o “progresso” para a região.
Contrariando a vocação natural da região para a pecuária e turismo, esses programas governamentais pretendem desenvolver uma cultura totalmente estranha ao povo e ao ecossistema da região. A pecuária, atividade tradicional, produz proteína, alimento que recebe alta cotação no mercado consumidor, além de não causar muitos impactos ambientais.
Já está em andamento a implantação de grandes plantações de árvores para a região. O impacto ambiental das grandes monoculturas de árvores é bem conhecido no Planeta. Considerando que a metade sul é uma grande planície, o plantio extensivo de árvores deverá causar impactos significativos no clima da região, por alterar o regime de ventos, e de evaporação, assim como nos recursos hídricos e na cultura. Somente a Votorantim Celulose e Papel anunciou, em 2004, a aquisição de 40 mil hectares de terras em 14 municípios para implantar uma base florestal na região, que fornecerá matéria-prima para futura fábrica de celulose. Há previsão de instalação de duas fábricas no Pampa.
A ampliação da área de plantio de soja e a cultura da mamona para elaboração de biocombustível são as mais recentes ameaças.
Há ainda a antiga e constante ameaça da mineração e queima de carvão mineral e queima de carvão mineral, cujos impactos locais, regionais e globais são bem conhecidos: acidificação da água; alteração da paisagem; deslocamento de populações assentadas; aumento de incidência e freqüência de doenças pulmonares; chuva ácida; e emissão de gases de efeito estufa. Existem minas de carvão localizadas em Candiota que deverão fornecer combustível para termelétricas na divisa com o Uruguai.
O ambientalista José Lutzemberger dizia que as grandes fazendas de criação de gado foram responsáveis pela preservação do Pampa e que essa tradição deveria ser mantida para garantir a existência do bioma. A região do Pampa é constituída basicamente de grandes fazendas de criação. Na região de Bagé, encontram-se inúmeros haras para criação de cavalos de raça. A ovinicultura ainda é uma tradição bastante forte, tanto pelo uso da carne como da lã. Mas a principal atividade é a criação de gado bovino. É dessa região que se originam as mais saborosas carnes do Brasil. A qualidade do campo nativo, aliada às modernas técnicas de manejo, garante produtividade, manutenção da biodiversidade do campo nativo e ganhos financeiros significativos para o produtor rural. Essa é uma das alternativas para a manutenção do Pampa.

Areização

Em vários municípios do sudoeste gaúcho (Quarai, São Francisco de Assis e Alegrete) ocorre um processo erosivo conhecido popularmente como desertificação. No entanto, trata-se de areização, uma vez que o baixo índice pluviométrico é o fator determinante para os desertos, o que não é o caso dessa região.
Areização é o afloramento de depósitos arenosos e a partir da remoção da cobertura vegetal. Essa erosão é provocada pelo escoamento da água da chuva. Como a vegetação é frágil, o desgaste faz emergir areia sob o verde e o vento faz com que ela se espalhe. As manchas de areia expostas abrangem uma área de 3.600 hectares e começam a se formar em outros 1.600 hectares. Em alguns pontos desse areial, há crateras de até 50 metros de profundidade. Segundo a pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Dirce Suertegaray, o processo tem gênese natural, mas é extremamente acentuado pelo uso inadequado do solo. Para a pesquisadora, há indicações claras que os areiais contemporâneos à ocupação dos índios.
Já foram realizadas pesquisas a tentativa de impedir o avanço da areização, no entanto, os resultados estão muito aquém dos desejados.

Fonte: Almanaque Brasil Socioambiental – ISA/2008
http://www.apoena.org.br/biomas-detalhe.php?cod=218


[Anelise Bourscheidt de Andrade(Capitã)]

Rio Grande do Sul



RIO GRANDE DO SUL
 
LOCALIZAÇÃO: o Rio Grande do Sul, estado brasileiro, fica no extremo sul da região Sul
FRONTEIRAS: Norte = Santa Catarina; Sul = Uruguai; Leste = Oceano Atlântico; Oeste = Argentina
ÁREA (km²): 282.062
RELEVO: planície litorânea com restingas e areias, planaltos a Oeste e Nordeste, depressões no centro
Seu relevo apresenta três regiões naturais, que podem ser facilmente identificadas: o planalto Serrano, o pampa e a região lagunar. O planalto Serrano ocupa mais da metade do território do estado, estendendo-se por toda a parte setentrional em direção ao sudoeste. Na região serrana, localizada a nordeste, encontram-se altitudes de 900 a 1.000 metros, chegando a apenas 100 metros no vale médio do rio Uruguai. Na parte meridional apresenta escarpas de cuestas, designadas pelo nome genérico de Coxilha Grande, que caem para a depressão Central. Nessa parte do relevo do estado podem ser encontradas extensas campinas e também regiões de florestas, onde predominam as araucárias e a vegetação da mata atlântica. O pampa gaúcho localiza-se na parte centro-meridional do estado e corresponde a um planalto de ondulações suaves, com altitudes inferiores a 500 metros. A região lagunar na costa atlântica apresenta paisagem de praias com dunas e restingas, além de enorme quantidade de lagunas, destacando-se entre as maiores, as lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira
RIOS PRINCIPAIS: Uruguai, Taquari, Ijuí, Jacuí, Ibicuí, Pelotas, Camacuã
Os rios que banham o estado pertencem à bacia do Prata e o principal deles é o rio Uruguai, formado pela junção dos rios Canoas e Pelotas, na divisa do estado do Rio Grande do Sul com o estado de Santa Catarina
VEGETAÇÃO: campos (campanha gaúcha) a Sul e Oeste, floresta troplical a Leste, matas das araucárias a Norte, mangues litorâneos
CLIMA: subtropical
Predomina no estado do Rio Grande do Sul o clima subtropical, sendo que na região do planalto Serrano o clima é subtropical de altitude, com temperaturas médias inferiores a 20º C e chuvas abundantes, regularmente distribuídas. Devido à latitude, na região do pampa gaúcho as médias térmicas são inferiores a 18ºC e as chuvas são relativamente escassas. A região lagunar do litoral caracteriza-se pela escassez de chuvas
MUNICÍPIOS (número): 467 (1996)
CIDADES MAIS POPULOSAS: Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Canoas, Santa Maria, Novo Hamburgo, Viamão
HORA LOCAL (em relação a Brasília): a mesma
HABITANTE: gaúcho
POPULAÇÃO: 10.187.798 (2000)
DENSIDADE: 36,11 habitantes p/km2
ANALFABETISMO: 6,1% (2000)
MORTALIDADE INFANTIL: 22,2
CAPITAL: Porto Alegre, fundada em 26/3/1772
HABITANTE DA CAPITAL: porto-alegrense


Na composição da economia destacam-se a agricultura e a pecuária, além de atividades industriais. O estado do Rio Grande do Sul é tradicionalmente conhecido como o celeiro do Brasil. Sua produção agrícola inclui as culturas de soja (5,6 milhões de toneladas); trigo (905,3 mil toneladas); arroz (4,5 milhões de toneladas); milho (5,5 milhões de toneladas. Na pecuária destacam-se as criações de bovinos (13 milhões de cabeças); ovinos (10 milhões de cabeças); eqüinos (600 mil cabeças); e suínos (3,8 milhões de cabeças). Existem também reservas minerais no estado, especialmente cobre e calcário. Em 1992, o volume de exploração destes minérios chegou a 1,4 milhão e 4,1 milhões de toneladas, respectivamente. Entre as atividades industriais do estado do Rio Grande do Sul, destacam-se as indústrias de couro em geral, calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química.


Situado fora do eixo de comércio do Brasil com Portugal, coube ao Rio Grande o papel vital de fornecer o gado que sustentou o ciclo do ouro em Minas Gerais e o do charque, que era o alimento básico dos escravos e da população de baixa renda das cidades brasileiras. A partir do início do século XX, coube também ao Rio Grande a função de "celeiro do país", responsável por uma fatia significativa da produção agrícola nacional.

A história do Rio Grande do Sul começou bem antes da efetiva ocupação de seu território pelos portugueses. Inicialmente, o Estado era uma "terra de ninguém", de difícil acesso e muito pouco povoada. Vagavam por suas pradarias os índios guaranis, charruas e tapes e, vez por outra, aventureiros que penetravam em seu território em busca de índios para apresar e escravizar.

Esse quadro foi modificado com a chegada dos padres jesuítas que, no início do século XVII, na região formada pelos atuais estados do Rio Grande do Sul e Paraná, e pela Argentina e Paraguai, fundaram as Missões jesuíticas. Nelas se reuniam, em torno de pequenos grupos de religiosos, grandes levas de índios guaranis convertidos.
As peculiaridades geográficas da área onde atualmente se encontra o estado do Rio Grande do Sul, dividido em 11 diferentes regiões fisiográficas, influíram para retardar a ocupação da terra pelo conquistador europeu. Passado um século do descobrimento do Brasil, ocorrido em 1500, a região era quase inteiramente desconhecida pelos portugueses. Seus campos eram ocupados por três grupos indígenas: o gê ou tapuia (onde se encontram remanescentes caingangues), que ocupava a região de "Cima da Serra", onde hoje se encontram os municípios de Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Vacaria, Bom Jesus e São Francisco de Paula; o pampeano (charrua, minuano), que vivia no pampa gaúcho e uruguaio (campos de vegetação baixa, propícios à criação de gado); e o guarani, que ocupava o litoral, nas margens da lagoa dos Patos e nas vizinhanças dos grandes rios.
As Missões Guaranis - A partir de 1626, padres jesuítas espanhóis começaram a fundar reduções ou missões (aldeias orientadas pela religião católica, onde os índios viviam de acordo com os princípios da cultura ocidental, em comunidades organizadas pelos missionários jesuítas) na região oeste do território hoje pertencente ao sul do Brasil, ao Uruguai e à Argentina.
Durante todo o século XVII ocorreram conflitos freqüentes entre índios e bandeirantes. Os primeiros tinham apoio dos missionários jesuítas, que desejavam convertê-los e civilizá-los. Em função desse apoio, diversas missões foram criadas e destruídas, tendo os índios sido, por vezes, submetidos a períodos de exílio forçado de suas terras originais.
No final do século XVII e princípios do século XVIII, os índios iniciaram um retorno gradual às terras que antes lhes pertenciam, sempre com o apoio dos jesuítas. Foram criados nesse período sete povoados, que ficaram conhecidos como os "sete povos das missões". A etnia desses povos era variada, predominando traços dos guaranis. O governo de cada aldeia imitava a organização das cidades coloniais espanholas, sendo a sociedade dividida em classes, segundo o ofício.
Artistas eméritos eram considerados em plano social superior, com prerrogativas quase de nobreza.
A agricultura era exercida coletivamente, não havendo propriedade particular. Os instrumentos agrícolas utilizados também pertenciam à coletividade.
O gado, fator primordial para o sustento dessas populações, era criado em campos (vacarias) afastados das aldeias, onde existiam boas condições climáticas e gramíneas de alto poder alimentício. Criavam também cavalos, ovelhas, cabras, galinhas, porcos, etc.
Dada a facilidade de aprendizagem, não houve problemas em ensinar aos índios as artes mecânicas em "oficinas" onde aprendizes trabalhavam sob a orientação de um "mestre". Todos os artífices trabalhavam para a comunidade e viviam da produção da comunidade.
Extraía-se a erva-mate e madeira, praticava-se a metalurgia e criava-se gado. Tendo aprendido a fazer mudas, os índios plantaram grandes ervais nas proximidades dos povoados. Com a madeira extraída, executavam obras de arte, especialmente peças sacras, como imagens, candelabros etc.
Os "sete povos" eram formados pelas aldeias de São Francisco Borja (1682); São Nicolau (1687); São Luiz Gonzaga (1687); São Miguel Arcanjo (1687); São Lourenço Mártir (1690); São João Batista (1697); e Santo Ângelo Custódio (1707), município onde hoje podem ser encontradas as ruínas da igreja de São Miguel, conjunto tombado pela Organização das Nações Unidas - ONU, como patrimônio histórico da humanidade.
Enquanto floresciam os sete povos no oeste, o litoral era aos poucos ocupado pelos portugueses.
Em 1680 foi criada a colônia de Sacramento, às margens do rio da Prata (hoje cidade de Colônia no Uruguai). Fundada como local de contrabando, tornou-se um dos centros da guerra de fronteiras travada entre portugueses e espanhóis durante todo o século XVIII.
Em 1726, os espanhóis fundaram a cidade de Montevidéu, a leste de Sacramento, também na margem esquerda do Prata, para diminuir a influência de Portugal na região e ampliar o controle da navegação no Prata. Depois de várias tentativas para conquistar Montevidéu, os portugueses fundaram o Forte Jesus Maria José, em 1737, atual cidade de Rio Grande, em território brasileiro. Os conflitos encerraram-se apenas em 1777, com a assinatura do Tratado de Santo Ildefonso, entre Portugal e Espanha, pelo qual ficou garantida a soberania espanhola sobre Sacramento e a posse de Rio Grande pelos portugueses. A região hoje correspondente ao estado do Rio Grande do Sul teve sua fronteira definida apenas em 1801, após a assinatura do Tratado de Badajoz.
A partir de 1824, começaram a chegar levas de imigrantes alemães para a região, o que diversificou a economia, antes baseada nas grandes estâncias de gado de corte. Os imigrantes instalaram-se em pequenas propriedades rurais, com produção agrícola diversificada, que passou a abastecer o estado e ser exportada para as regiões vizinhas. Na parte sul do estado desenvolveu-se a charqueada.
No século XIX, ocorreram ainda várias rebeliões no Rio Grande do Sul. A mais longa delas foi a Guerra dos Farrapos, produto de divergências entre defensores de ideais republicanos e federalistas. Durou dez anos (1835-45). A pacificação do estado, após outras lutas civis, só ocorreu a partir de 1928, com o governo de Getúlio Vargas, que mais tarde viria a ser presidente do Brasil.

Região Serrana - Nas proximidades da cidade de Porto Alegre encontram-se as cidades de Gramado e Canela, muito procuradas por turistas de todo o país, por suas belezas naturais e os traços característicos da colonização alemã. Gramado está localizada a 825 metros de altitude e tem população de 23.094 habitantes. O clima é ameno, com temperaturas que podem chegar a alguns graus negativos no inverno. Canela encontra-se a 837 metros de altitude e sua população é de 31.109. Em Gramado ocorrem alguns dos principais eventos culturais do país, como o Festival de Cinema Nacional e o Festival Internacional de Publicidade. A cidade é conhecida pelo requinte de sua culinária e por sua paisagem natural, que inclui lagos (lago Negro e lago Joaquina Rita Bier), um parque municipal, cascatas, etc. Há ainda uma cidade miniatura - o Minimundo - com reproduções de castelos e casas em estilo europeu, trens e até luz elétrica. Em Canela o clima pode ser mais frio no inverno, chegando a temperaturas de -5ºC a +25ºC. O estilo das casas é europeu, com jardins onde podem ser encontradas flores variadas e bem distribuídas. No caminho entre Canela e Gramado encontra-se o Parque Caracol, que possui uma cachoeira com queda de 131 metros, bosques de vegetação tropical e subtropical, além de um rio, o rio Caracol, no qual existem praias e pequenas cascatas. O local é um atrativo turístico muito desfrutado por visitantes de todas as partes do país e do exterior. No caminho para o parque, a 3 km da cidade de Canela, há uma araucária (pinheiro do Paraná) de 700 anos de idade, com 42 metros de altura. Ainda na Serra Gaúcha outras atrações chamam a atenção dos visitantes: o vale da Ferradura, uma formação de canyon cortada pelo rio Santa Cruz que forma linda cachoeira no local e as exuberantes paisagens de São José dos Ausentes e do Parque Aparados da Serra.

Vinicultura - Tendo encontrado clima propício ao desenvolvimento da vinicultura, os imigrantes italianos que começaram a chegar ao Rio Grande do Sul a partir de 1875, introduziram esse tipo de cultivo no estado, desencadeando o processo de produção artesanal de vinho. Hoje, a história da vinicultura nacional confunde-se com o processo de colonização da região nordeste do Rio Grande do Sul (Serra Gaúcha), que é a maior produtora de vinho do país, especialmente nas cidades de Caxias do Sul, Farroupilha, Antonio Prado, Flores da Cunha, Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Nova Milano, Nova Roma, São José do Ouro, São Marcos e Veranópolis.
A partir de meados de 1970, a indústria vinícola no Rio Grande do Sul passou por um processo de modernização que resultou em mudanças significativas no elenco varietal da produção de uvas do estado. O Centro Nacional de Pesquisa de Uva e Vinho (CNPVU) da Embrapa, localizado em Bento Gonçalves, vem trabalhando há mais de dez anos em um programa que envolve a seleção de plantas no campo, formação de clones, técnicas de indexagem em casa de vegetação, testes sorológicos em laboratório e termoterapia, com o objetivo de obter matrizes livres de doenças disseminadas nos vinhedos. Como resultado do programa, a Embrapa dispõe hoje de oito hectares de matrizes certificadas de mais de 80 cultivares, que forneceram, em 1994, material vegetativo para 1 milhão de mudas. No que se refere à produção de uvas de mesa no estado do Rio Grande do Sul, houve aumento considerável do cultivo de castas finas. Entre as castas brancas são mais cotadas as variedades riesling itálico e renano, chardonnay e gewurztraminer. Nos tintos, predomina o cabernet sauvignon, cabernet franc e merlot. Em 1994, foram comercializados 43.294.350 litros de vinho no Rio Grande do Sul, o que corresponde a 91% da produção nacional.



A Revolução Farroupilha - Durante a fase inicial da colonização alemã, um fato iria abalar a política e a economia do Rio Grande, causando reflexos políticos no centro do país e até nos países vizinhos. Foi a Revolução Farroupilha, que durou de 1835 a 1845. Deflagrada pelos gaúchos, que não aceitavam a situação de subordinação a que o governo central submetia o Rio Grande, a Revolução tinha a intenção de proclamar uma república independente, e levava, para o Sul do continente, os ideais de liberdade em voga então na Europa.
Também chamada de Guerra dos Farrapos, a revolução só foi contida com muita dificuldade pelo governo central, que precisou enviar grande parte do exército brasileiro para o Rio Grande do Sul. Ao final, ciente das dificuldades que a guerra estava causando - e preocupado com a eventualidade de uma guerra iminente com a Argentina -, o governo brasileiro terminou por estabelecer um acordo com os revoltosos, garantindo que nenhum deles seria punido e que os oficiais que participaram da revolução seriam reintegrados ao Exército Brasileiro.
A revolução significou uma pausa de dez anos no desenvolvimento econômico do Rio Grande. Mas, por outro lado, garantiu ao Estado um grau de respeitabilidade política que nunca antes fora alcançado por qualquer outro Estado além de Rio de Janeiro e São Paulo, onde se encontravam as forças econômicas que governavam o país.
Em 1875 começaram a chegar ao Rio Grande imigrantes italianos. Como as terras da proximidade da capital já estavam ocupadas pelos alemães, foram encaminhados para a região da Serra. E, aos poucos, se desenvolveu o eixo básico de industrialização do Estado, que liga a capital a Caxias do Sul - esta a cidade-pólo da região de imigração italiana -, passando pelo Vale do Sinos, a região de colonização alemã. Esse eixo tornou-se vital para o desenvolvimento industrial gaúcho (como é chamado o povo do Rio Grande do Sul).
Durante este século, a situação econômica do Estado passou por uma progressiva transformação. No campo, a diversificação agrícola avançou. Novos cultivos, como o arroz, foram introduzidos. Na década de setenta, o boom da soja levou um produto agrícola gaúcho ao mercado internacional. Paralelamente, a pecuária perdeu a condição de atividade primária única.
A atividade industrial, nascida do artesanato dos imigrantes, se desenvolveu em um ritmo crescente. O eixo Porto Alegre - Caxias se transformou na área de maior concentração industrial do Estado. No Vale do Sinos, cresceu a indústria calçadista, que se tornou uma das locomotivas da exportação da indústria brasileira de manufaturados. Essa condição foi mantida até o início da década de 90, quando a produção calçadista chinesa começou a ameaçar a indústria calçadista nacional. Em Caxias do Sul, os setores mecânico e metalúrgico ganharam relevância. A região de colonização italiana se transformou numa grande fornecedora de peças e componentes para a indústria automobilística nacional.
O crescimento industrial não significou, contudo, o abandono da agricultura. O Rio Grande do Sul continua sendo considerado, juntamente com o Paraná, como o Estado celeiro do país, responsável pela maior produção nacional de grãos. De um Estado que se encontrava à margem da economia brasileira, o Rio Grande se transformou em uma das bases dessa economia.
  

http://www.brasilrepublica.com/riograndedosul.htm


[Anelise Bourscheidt de Andrade(Capitã)]

quinta-feira, 24 de maio de 2012


BAGÉ

Foi criado um roteiro turístico "Caminho Farroupilha", que visa explorar o potencial histórico do município de Bagé.
Uma cultura identificada com os valores do campo e da cidade.
Para isso faz parte: a paisagem do pampa, a figura do gaúcho, os costumes farroupilhas, a gastronomia campeira (Fazenda do Sobrado e Chácara das Roseiras) e a arquitetura da cidade (Igreja de São Sebastião, que resistiu o cerco de Bagé; O Palacete Pedrinho Osório - prédio com estilo neoclássico, com mármores, vitrais e ferros, construído no séc.XX; Museu da Gravura Brasileira - um dos mais importantes da área no país, com acervo de mais de 800 obras de artistas brasileiros e estrangeiros; Museu Dom Diogo de Souza - possui a caneta que Médici assinou o livro dos presidentes do Brasil; Instituto de Parmacultura e Vila de Santa Tereza).
É realizada anualmente a semana Farroupilha, que culmina no dia 20 de setembro, data de aniversário da proclamação da República Rio-grandense. Por todas as cidades gaúchas, as festividades do povo e de suas raízes com aquele orgulho de amar uma terra abençoada por Deus.
As grandes fazendas e o pampa.
É isso que dá ao gaúcho a personalidade de campeador.
Acostumado a olhar à distância, esperando um visitante para oferecer o chimarrão. As bombachas, as botas, o poncho, o lenço no pescoço e o chapéu, vestem o homem do campo no seu dia-a-dia. É dele o churrasco temperado apenas com sal grosso, os "causos" contados ao pé do fogo, o mate amargo, a campereada e o fandango.

"Paixão por cavalos,
pelo churrasco de fogo no chão,
pelas danças folclóricas
e pelo chimarrão
são marcas registradas dos gaúchos."

Turismo no campo

Camping Modelo
Chácara Santa Rita
Estância Limoeiro
Estância Retiro
Fazenda Hotel São José
Pousada Chácara das roseiras
Pousada do Sobrado
Sítio Querência

Turismo na cidade

Museu D. Diogo de Souza
Igreja São Sebastião de Bagé

Hotéis

Obino Hotel
Bagé City Hotel
Shelton Hotel

Fonte:http://bagealemfronteira.blogspot.com.br/2007/12/bag-e-seus-campos.html

[Anelise Bourscheidt de Andrade(Capitã)]

Hospitalidade do gaúcho num cenário das tradições do Pampa.



Hospitalidade do gaúcho num cenário das tradições do Pampa.


O Caminho Farroupilha foi dividido em dois: A região da Costa Doce e a Fronteira Gaúcha.
A região da Campanha, portal de entrada do Pampa, está localizada na Fronteira Meridional (Aceguá, Bagé, Candiota, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul). Caminho entre Porto Alegre e Montevidéu, a região é conhecida por suas planícies extensas, intimamente ligadas aos principais momentos da vida dos gaúchos. Seus campos, únicos no mundo, já foram palcos de guerras, revoluções e acordos de paz. Por sua posição geográfica, foi alvo de disputas entre portugueses, espanhóis e índios. O Caminho Farroupilha é o roteiro das revoluções, das estâncias e dos monumentos antigos. É comum degustar um bom churrasco, um carreteiro feito na panela de ferro, um bom chimarrão e apreciar as belas paisagens. O rico artesanato campeiro, na lã de ovelha com suas tecelãs e a rusticidade de seus ponchos (beleza e tradição).

Fonte:http://bagealemfronteira.blogspot.com.br/2007/12/bag-e-seus-campos.html

[Anelise Bourscheidt de Andrade(Capitã)]

Guerra farroupilha


Guerra farroupilha !


A Revolução Farroupilha foi a mais longa guerra civil da história brasileira, de 1835 até 1845, foram dez anos de batalhas entre Imperialistas e Republicanos Gaúchos. No início da guerra 1835 D. Pedro II ainda não havia atingido a maioridade, e terminou em 1845, época em que o imperador já estava no trono. Os Imperiais defendiam a manutenção do império e os Farroupilhas lutavam pela proclamação da república brasileira devido o descontentamento de estancieiros e militares da província de São Pedro do Rio Grande com o governo central. O charque, principal produto das fazendas da região, vinha sendo preterido pelo produto importado da Argentina e do Uruguai, mais barato. A elite local defendia uma sobretaxa ao charque que vinha do exterior.
Essa guerra mobilizou mais de 40 mil homens durante os 10 anos de conflitos e muitas cidades como Porto Alegre, Rio Grande, Bagé, Caçapava do Sul, São Gabriel, Alegrete e Piratini, participaram ativamente dessa revolução, que só teve fim depois que os líderes dos farrapos aceitaram os termos apresentados por Lima e Silva.Entre eles estavam a libertação dos escravos que participaram da luta e a sobretaxa de 25% sobre o charque importado.
Durante a guerra, farroupilhas e imperiais se tratavam por alcunhas irônicas. Os revoltosos eram chamados de farrapos, por não terem uniformes especiais para a batalha. Combatiam vestidos em trapos principalmente da metade para o fim da revolta. Por outro lado, aqueles que defendiam o império eram chamados de caramurus.

Fonte:http://bagealemfronteira.blogspot.com.br/2007/12/bag-e-seus-campos.html

[Anelise Bourscheidt de Andrade(Capitã)]