quinta-feira, 21 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Ensino Religioso: Região das Missões; (A cultura e a religiosidade indígena, patrimônio mundial.)
A formação da atual Região das Missões deve ser analisada desde a ocupação das etnias Guarani, Kaingang e Charrua nesse território. É necessário conhecermos aspectos da cultura da principal etnia que ocupava as áreas do planalto às margens dos rios Ijuí e Uruguai, quando da chegada dos Europeus: os Guarani.
"As primeiras aldeias da tradição tupi guarani no Rio Grande do Sul estão ao longo do rio Uruguai, no nordeste do estado. Estima-se que as mais antigas remontam ao tempo do nascimento de Cristo ou um pouco depois". Quando analisamos o processo migratório guarani, além da busca por melhores terras para aplicação de suas horticultura de subsistência, cabe-nos analisar um ponto particular da cultura desse povo, que se expressa na crença da busca de uma Terra-sem-Mal, ou Ivy-Marae, na língua guarani. Na atualidade, muitos estudiosos acreditam que essa crença guarani, que se expressa na procura de um paraíso na terra "(...) onde os alimentos fluíam com permanente fartura e não havia necessidade de de trabalhar para plantar e colher", além de caracterizar ideologicamente o nomadismo dessa população, possa ter influenciado em igual, ou maior proporção, essa dispersão populacional ocorrida há mais de 2.000 anos.
Os Guarani, destacaram-se pela elevada complexidade de sua organização religiosa, familiar, artística e tecnológica. O nível cultural dos Guarani se destaca, "por aspectos que deixaram benefícios a humanidade". Entre os conhecimentos mais importantes estão à língua, que se difundiu e se mesclou às línguas latinas da América do Sul, e também, as práticas agrícolas como o cultivo da mandioca, do tabaco, da erva mate, do milho entre outros, além da descoberta das propriedades medicinais de várias plantas nativas.
Para conhecer melhor a sociedade Guarani pré-colonial, precisamos levar em conta a religiosidade, suas crenças e rituais. Nesse sentido podemos destacar uma religião com fundamentos politeístas, com a crença em várias divindades protetoras, mas com a sobreposição de um Deus superior, criador de todas as coisas. Acreditavam ainda na imortalidade da alma, e que esta após a morte alcançaria a felicidade em um mundo sobrenatural. O cacique poderia exercer o papel de curandeiro e guia religioso, porém essa função na maioria da aldeias era exercida pelos pajés, líderes religiosos chamados por eles de Karaí, que orientavam os indivíduos nas doenças e males, buscando soluções no canto das aves, chupando os locais doloridos e extraindo deles objetos simbolizadores do mal.
Provavelmente também estavam ligados à perpetuação dos mitos, nos quais se vinculavam as verdades fundamentais do seu modo de ser e de viver.
Entre os rituais Guarani se destaca as doenças e o consumo de bebidas fermentadas com intuito de invocar espíritos de antepassados, rituais de sepultamento, onde o morto era colocado dentro de um grande vasilhame cerâmico em posição fetal coberto por um vasilhame menor onde acreditavam que a alma ficava depositada, até os rituais antropofágicos elaborados, considerados pelos padres como atos de extrema crueldade, e que na concepção guarani não eram nada mais do que momentos de festa em que exaltavam a bravura dos guerreiros, além do costume da poligamia.
Os Guarani apresentavam o perfil psicossocial necessário para a vida em uma redução, conforme o projeto jesuítico. Eram, horticultores, viviam em comunidades e tinham espírito solidário e grande interesse pelas artes. Enfim, o guarani tinha muitas qualidades naturais favoráveis ao cristianismo.
A conquista e a colonização dos espanhóis na América estavam embasadas na evangelização e civilização. A atuação dos jesuítas na América do Sul, mais precisamente na Província do Paraguai, que compreendia regiões do Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia, foi, durante os primeiros contatos repelida pelos indígenas, como exemplo disto temos na morte, na atual região missioneira gaúcha, dos padres missionários João de Castilhos, Roque Gonzáles de Santa Cruz e Afonso Rodriguez. (Os mártires de Caaró).
O começo dos chamados Sete Povos das Missões, ocorreu nas duas últimas décadas do século XVII. A fundação da colônia do Santíssimo Sacramento no rio da Prata, em 1680, e os interesses comerciais de portugueses e espanhóis, contribuiu para que jesuítas e guaranis se organizassem, fundando próximo ao rio Uruguai a redução de São Francisco de Borja em 1682, iniciando outra fase missioneira, que durou até 1768, sob a orientação da Campanha de Jesus. Com a fundação da redução de Santo Ângelo Custódio, em 1707, elevaram-se a trinta o número de Povos Guaranis e a sete o número de Reduções Jesuíticas no atual território brasileiro.
Os Sete Povos das Missões, mundialmente conhecidos e reconhecidos com patrimônio histórico e artístico da humanidade, devido ao grande nível de desenvolvimento atingido por estes povos, organizados em reduções através do trabalho dos jesuítas, tiveram início com a fundação da redução de São Francisco de Borja, seguidos de São Nicolau, São Luís Gonzaga, São Miguel Arcanjo, São Lourenço, São João Batista e por último Santo Ângelo Custódio.
A fundação de missões jesuíticas nas zonas intermediárias entre os territórios coloniais espanhol e português possuía o sentido de guarnecimento das fronteiras. O fator principal que ocasionou a decadência dos Sete Povos foi sua localização em uma zona de conflito.
Na arte, os guaranis incluíram em imagens e esculturas características e feições próprias: por isso criou-se a denominação de arte barroco-missioneira para esse estilo desenvolvido nas reduções. Muitos exemplares dessas obras resistiram ao tempo e ainda se conservam até os dias atuais. Canto, música, dança e melodrama eram as principais diversões do povo aos domingos e nas e grandes festividades religiosas.
Os indígenas atribuíram uma enorme importância à religião católica e suas práticas, que inicialmente era um fator externo, mas com o tempo e as horas destinadas aos cultos, missas sermões e catequese, na visão dos padres, cederam às pregações e tornaram-se fiéis devotos do catolicismo, embora nunca deixassem por completo sua cultura ancestral.
(Samara Göttems Donatti.)
"As primeiras aldeias da tradição tupi guarani no Rio Grande do Sul estão ao longo do rio Uruguai, no nordeste do estado. Estima-se que as mais antigas remontam ao tempo do nascimento de Cristo ou um pouco depois". Quando analisamos o processo migratório guarani, além da busca por melhores terras para aplicação de suas horticultura de subsistência, cabe-nos analisar um ponto particular da cultura desse povo, que se expressa na crença da busca de uma Terra-sem-Mal, ou Ivy-Marae, na língua guarani. Na atualidade, muitos estudiosos acreditam que essa crença guarani, que se expressa na procura de um paraíso na terra "(...) onde os alimentos fluíam com permanente fartura e não havia necessidade de de trabalhar para plantar e colher", além de caracterizar ideologicamente o nomadismo dessa população, possa ter influenciado em igual, ou maior proporção, essa dispersão populacional ocorrida há mais de 2.000 anos.
Os Guarani, destacaram-se pela elevada complexidade de sua organização religiosa, familiar, artística e tecnológica. O nível cultural dos Guarani se destaca, "por aspectos que deixaram benefícios a humanidade". Entre os conhecimentos mais importantes estão à língua, que se difundiu e se mesclou às línguas latinas da América do Sul, e também, as práticas agrícolas como o cultivo da mandioca, do tabaco, da erva mate, do milho entre outros, além da descoberta das propriedades medicinais de várias plantas nativas.
Para conhecer melhor a sociedade Guarani pré-colonial, precisamos levar em conta a religiosidade, suas crenças e rituais. Nesse sentido podemos destacar uma religião com fundamentos politeístas, com a crença em várias divindades protetoras, mas com a sobreposição de um Deus superior, criador de todas as coisas. Acreditavam ainda na imortalidade da alma, e que esta após a morte alcançaria a felicidade em um mundo sobrenatural. O cacique poderia exercer o papel de curandeiro e guia religioso, porém essa função na maioria da aldeias era exercida pelos pajés, líderes religiosos chamados por eles de Karaí, que orientavam os indivíduos nas doenças e males, buscando soluções no canto das aves, chupando os locais doloridos e extraindo deles objetos simbolizadores do mal.
Provavelmente também estavam ligados à perpetuação dos mitos, nos quais se vinculavam as verdades fundamentais do seu modo de ser e de viver.
Entre os rituais Guarani se destaca as doenças e o consumo de bebidas fermentadas com intuito de invocar espíritos de antepassados, rituais de sepultamento, onde o morto era colocado dentro de um grande vasilhame cerâmico em posição fetal coberto por um vasilhame menor onde acreditavam que a alma ficava depositada, até os rituais antropofágicos elaborados, considerados pelos padres como atos de extrema crueldade, e que na concepção guarani não eram nada mais do que momentos de festa em que exaltavam a bravura dos guerreiros, além do costume da poligamia.
Os Guarani apresentavam o perfil psicossocial necessário para a vida em uma redução, conforme o projeto jesuítico. Eram, horticultores, viviam em comunidades e tinham espírito solidário e grande interesse pelas artes. Enfim, o guarani tinha muitas qualidades naturais favoráveis ao cristianismo.
A conquista e a colonização dos espanhóis na América estavam embasadas na evangelização e civilização. A atuação dos jesuítas na América do Sul, mais precisamente na Província do Paraguai, que compreendia regiões do Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia, foi, durante os primeiros contatos repelida pelos indígenas, como exemplo disto temos na morte, na atual região missioneira gaúcha, dos padres missionários João de Castilhos, Roque Gonzáles de Santa Cruz e Afonso Rodriguez. (Os mártires de Caaró).
O começo dos chamados Sete Povos das Missões, ocorreu nas duas últimas décadas do século XVII. A fundação da colônia do Santíssimo Sacramento no rio da Prata, em 1680, e os interesses comerciais de portugueses e espanhóis, contribuiu para que jesuítas e guaranis se organizassem, fundando próximo ao rio Uruguai a redução de São Francisco de Borja em 1682, iniciando outra fase missioneira, que durou até 1768, sob a orientação da Campanha de Jesus. Com a fundação da redução de Santo Ângelo Custódio, em 1707, elevaram-se a trinta o número de Povos Guaranis e a sete o número de Reduções Jesuíticas no atual território brasileiro.
Os Sete Povos das Missões, mundialmente conhecidos e reconhecidos com patrimônio histórico e artístico da humanidade, devido ao grande nível de desenvolvimento atingido por estes povos, organizados em reduções através do trabalho dos jesuítas, tiveram início com a fundação da redução de São Francisco de Borja, seguidos de São Nicolau, São Luís Gonzaga, São Miguel Arcanjo, São Lourenço, São João Batista e por último Santo Ângelo Custódio.
A fundação de missões jesuíticas nas zonas intermediárias entre os territórios coloniais espanhol e português possuía o sentido de guarnecimento das fronteiras. O fator principal que ocasionou a decadência dos Sete Povos foi sua localização em uma zona de conflito.
Na arte, os guaranis incluíram em imagens e esculturas características e feições próprias: por isso criou-se a denominação de arte barroco-missioneira para esse estilo desenvolvido nas reduções. Muitos exemplares dessas obras resistiram ao tempo e ainda se conservam até os dias atuais. Canto, música, dança e melodrama eram as principais diversões do povo aos domingos e nas e grandes festividades religiosas.
Os indígenas atribuíram uma enorme importância à religião católica e suas práticas, que inicialmente era um fator externo, mas com o tempo e as horas destinadas aos cultos, missas sermões e catequese, na visão dos padres, cederam às pregações e tornaram-se fiéis devotos do catolicismo, embora nunca deixassem por completo sua cultura ancestral.
(Samara Göttems Donatti.)
Roteiro para Rosário do Sul
Rosário do sul RS
saida de três de maio as 5h da manha
chegada em rosario do sul as 13h da tarde procura algum lugar para o almoço:
chegada no hotel 14h da tarde
16h praia das areias brancas
17h serra do cavera
18h monumento da batalha do passo do rosario
19h monumento á nossa senhora de fatima
20h vamos jantar
21h voltamos ao hotel
No outro dia
8h vamos tomar cafe da manha
9h rosarion golf club
10h ponte general abreu
11h estancia santa rosa
12h almoço
13:30h seguimos para são gabriel
Valor do Ônibus: R$ 61,00 por aluno
Valor da Hospedagem: R$ 53,00 por aluno
Roteiro e valor
o novo roteiro com saída de Três de Maio Itaqui,
Uruguaiana, ponte com Argentina, Quarai divisa seca com Artigas Uruguai,
Santana do Livramento divisa seca com Rivera Uruguai, podem
Fazer compras, Don Pedrito, Bagé, Caçapava do Sul,
Santa Maria e Três de Maio; Valor do ônibus R$ 4.000,00 só combinar os pontos turístico.
Pontos Turisticos de São Gabriel
SÃO GABRIEL
PONTOS TURISTICO!
Arcanjo Gabriel
As charqueadas em são Gabriel
Batalhão de engenharia e combate
Museu João Pedro Nunes
Química
Trabalho de Química
Região Carbonífera do Pampa Gaucho
Os depósitos de carvão mineral do Brasil
distribuem-se em 8 grandes jazidas das quais 7 são no Rio Grande do
Sul,especificamente na região dos Pampas em Candiota (a maior),ou seja cerca de
80% dos recursos localizam-se no Rio Grande do Sul.
Desde agosto de 2011 a Região Carbonifera
conta com o apoio do município de Candiota e do estado de Santa Catarina para
que o governo estabeleça definitivamente uma política de inclusão do carvão na
matriz,caso isso não ocorra haverá o possível fechamento das usinas na região.
Cerca de 300 pessoas participam de
manifestações em prol da extração do
carvão mineral,sendo essas pessoas vereadores,prefeitos da região e da
cidade de Candiota além de deputados estaduais e federais.
Carvão mineral
O
carvão é um combustível fóssil não renovável,ou seja,será extinto na
natureza.Seu uso é muito comum para geração de energia nas usinas
termelétricas, em industrias siderúrgicas, para produção de aço,e nas
industrias químicas ,para fabricar benzina,amoníaco,gás
combustível,óleo,anilina,etc...
Quanto a origem do carvão mineral,sua
formação se deu por meio da soterração de florestas a milhões de anos,o tempo e
as condições climáticas ajudaram na formação do carvão mineral(pouco
oxigênio,pressão da terra,altas temperaturas).
Termelétrica de Candiota
A história do complexo termelétrico de
Candiota se inicia em 1950 com pesquisas sobre o aproveitamento do carvão
mineral para geração de energia elétrica.Assim a primeira usina desse complexo
dói a Candiota 1 inaugurada em 1961.
Atualmente a terceira etapa da termelétrica
de Candiota produz 350MW de energia elétrica,suprindo a cerca de 15% das
necessidades do estado.
Candiota é possui a maior jazida de carvão
mineral do Brasil,com38%dos recursos totais conhecidos.
Sendo lavrada pela(CRM) a céu aberto numa mina
mecanizada com capacidade duas vezes 106t de carvão ROM por ano,é possível
instalar 30.000MW operando por 30 anos.
Queima do Carvão Mineral
A queima desse combustivel fóssil tem lançado
grande quantidade de monóxido de carbono e enxofre na atmosfera.
Prejudica os ecossistemas ex: chuva acida mata
plantas,animais e vai corroendo monumentos históricos(estatuas).
Turma:113
Prof: Elio
winck
Aluno:Rodrigo Beier marx
Aluno:Rodrigo Beier marx
Biologia
Trabalho Biologia
Ecossistema do Pampa
Por causa do fogo e pastoreio,não há
predomínio de vegetação arbustiva no Pampa gaucho,a vegetação apresenta
uniformidade como um tapete ralo de ervas com predominância de gramíneas.
O clima do Pampa é subtropical frio e a
temperatura média anual é de 10°c,as quatro estações apresentam-se bem
definidas.
O bioma do Pampa apresenta 11 espécies de
mamíferos raros como ratos d’água,cervídeos e lobos,assim como 22 espécies de
aves também raras. É um dos ecossistemas mais ricos em relação a biodiversidade
de espécies.
As espécies
mais ameaçadas de extinção são:a onça-pintada,a jaguatirica,o mono carvoeiro,o
macaco prego,o guariba,mico-leão-dourado,vários sagüis,a preguiça-de-coleira,o
caxinguelê e o tamanduá.
Entre as
aves:o jacu,o macuco,a jacutinga, o tié-sangue,a araponga,o
sanhaço,beija-flores,tucanos,saíras e guramos.
Impacto Ambiental
Devido a
ocupação territorial do Pampa,a exploração indiscriminada de madeira pela
colonização no planalto das Araucárias,favoreceu a expansão gradativa da
agricultura.
A
agricultura agropecuária de corte e a industrialização trouxeram vários
problemas ambientais como:
*A
degradação;
*A
contaminação dos solos
*A
contaminação e o assoreamento dos aqüíferos(devido ao manejo inadequado das
culturas);
*Desertificação
em áreas cujo subtrato é o arenito
Turma:113
Prof:Ana ribeiro
aluno: Jean P. Piccini
aluno: Jean P. Piccini
quarta-feira, 13 de junho de 2012
História do Pampa Gaúcho
História do Pampa Gaúcho
Breve história do surgimento das divisas gaúchas e do Pampa
A região do Pampa tem sua origem, no que diz respeito às suas fronteiras geográficas entre Brasil e Uruguai, nos conflitos do território gaúcho entre portugueses e espanhóis, ocorridos no século XVIII.
O atual território gaúcho tinha suas terras pertencentes à Espanha, de acordo com o Tratado de Tordesilhas (assinado entre Portugal e Espanha em 1494).
Os portugueses, que foram atraídos pela grande quantidade de rebanhos de gado formados na região, demonstraram seu interesse pelas terras gaúchas, dando origem aos conflitos entre Portugal e Espanha.
Com o objetivo de enfrentar os espanhóis e dominar a região, os portgueses construíram um forte militar em Colonia del Sacramento, no atual Uruguay, a cerca de 50 km de Buenos Aires, que possuía domínio espanhol.
A Fortaleza do Sacramento, conforme foi batizada, e que deu origem à Colonia Del Sacramento, teve sua fundação em 1680 por D. Manuel Lobo, servindo como ponto militar, comercial e de consolidação da presença portuguesa no local.
Ocorreram diversos ataques à povoação, por parte dos espanhóis, que sentiram-se ameaçados, o que fez com que os portugueses reforçassem a defesa da região. A distância da Colonia Del Sacramento em relação a outros povoados era grande, o que dificultava a vinda de reforços militares.
A fundação de Laguna, em Santa Catarina, por parte do paulista Domingos de Brito Peixoto, foi fundamental para resolução do problema e facilitar a comunicação militar com a região.
Os portugueses fundaram, então, uma fortaleza-presídio para a garantia da posse das terras entre Laguna e Colonia Del Sacramento: era a fundação de Rio Grande, em 1737. O fundador desse forte, que ganhou o nome de Jesus-Maria-José e foi instalado junto ao canal do Rio Grande, foi o Brigadeiro José da Silva Pais.
O constante contrabando e a disputa das terras entre Portugal e Espanha deu origem, em 1750, ao Tratado de Madrid: nele, Portugal ficava com os Sete Povos da Missões e a Colonia Del Sacramento era entregue à Espanha.
Mesmo com as tentativas de paz na região, a Guerra Guaranítica confrontou os índios missioneiros com a tropas portuguesas e espanholas; a causa desse fato foi que o Tratado de Madri ordenava, além da posse das Missões pelos portugueses, a retirada dos indígenas missioneiros do local.
A Guerra Guaranítica teve um líder indígena de destaque: Sepé Tiaraju. Os missioneiros acabaram derrotados no combate de Coiboaté. Naquela época, a criação de gado estava bastante desenvolvida na região do Pampa. A criação de gado foi iniciada pelos índios charruas, que habitavam a região de fronteira com o Uruguay.
O Tratado de Santo Ildefonso (1777) tentou amenizar a situação de animosidade entre Portugal e Espanha. Segundo esse acordo, os Sete Povos das Missões passariam a ter posse espanhola.
A disputa das Missões entre Espanhóis e Portugueses continuou, pelo fato de a região estar bastante desenvolvida e economicamente atraente no período das charqueadas.
Definitivamente, em 1801, através do Tratado de Badajós, os portugueses conquistaram os Sete Povos das Missões, derrubando o domínio espanhol em nossas terras.
Em 1807, o RS foi elevado à Capitania-Geral. Era o início do Estado.
A Revolução Farroupilha (entre 1835 e 1845) fez com que a Região do Pampa exercesse importante papel no conflito. Piratini e Caçapava do Sul foram as primeiras Capitais Farroupilhas.
Após o conflito, na segunda metade do século XIX, a pecuária e as charqueadas ocasionaram o melhor momento econômico da região. Muitos municípios se desenolveram.
Porém, a partir da segunda metade do século XX, as crises econômicas provocaram sérios problemas na economia da região, o que ocasionou desemprego, dificuldades socioeconômicas e migrações para outras áreas do Estado.
Uma nova esperança para o Pampa, porém, nasce junto com o novo século XXI: projetos de desenvolvimento econômico e sustentável para o Bioma e os Municípios já estão começando a tomar forma, fazendo com que nossa região comece a retomar o crescimento da economia e manter a sua importância histórica, cultural e estratégica. Justamente pelo fato de que nossa marca registrada tão conhecida no País, a figura do gaúcho, seus costumes, cultura e culinária, é originada do nosso forte e imponente Pampa Gaúcho.
[Anelise Bourscheidt de Andrade (Capitã)]
segunda-feira, 11 de junho de 2012
REAÇÕES QUÍMICAS ENCONTREDAS NO PAMPA
REGIÃO CARBONÍFERA
- CARVÃO MINERAL: o carvão mineral é um combustivel de origem fóssil (formado apartir da fossilização de materias orgânicas) é encontrado em jasidas localizadas no subsolo terrestre e extraido pelo sistema de mineração. Ele é composto por carbono, eugênio, hidrogênio, enxofre e cinzas
- TERMO ELÉTRICA DE CANDIOTA: a história do complexo termoelétrico de candiota se inicia com as primeiras pesquisas sobre o aproveitamento do carvão mineral para geração de energia elétrica. A primeira usina foi candiota I inaugurada em 1961. Destacam-se, no conjunto da usina, a torre de resfriamento, uma estrutura em caso de concreto que tem a finalidade de resfriar a água utilizada para trocar calor no condensador e a chaminé de exaustão, que possibilita ampla dispersão dos gases resultantes da queima de carvão, diminuindo a agressão ao meio ambiente.
- QUEIMA DO CARVÃO MINERAL E POLUIÇAO. POLUENTE E CONSEQUÊNCIAS:
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